terça-feira, 10 de novembro de 2009

Seis graus de separação

- Deixa eu te perguntar uma coisa: você acha que pode se apaixonar por alguém que não conhece, ou até então nunca viu a sua vida inteira?
Eu pergunto isso por quê; eu vivo no Rio de Janeiro com quase sete milhões de pessoas e eu sempre me perguntei, quem sabe?
A pessoa sentada ao seu lado no metrô pode ser sua alma gêmea. A questão é, neste instante antes de você conhece-lo, ele é um estranho para você...e você para ele.
Estranhos. Nesta cidade, um estranho qualquer pode te inspirar. Você pode passar na frente do mesmo edifício todos os dias, e nunca imaginar que a pessoa que mora ali será sua amiga um dia. Talvez, alguém que precise desesperadamente de um amigo.
É isso que eu acho mais interessante no Rio. Tem pessoas neste momento no topo do mundo e outras no fundo do poço.
No mesmo dia, você nunca sabe quem pode quem pode conhecer. Talvez, seja alguém tentando limpar a sua a sua bagunça, tão presente quando deveria ser, ou talvez alguém vivendo a vida totalmente abandonada , alguém tentando se perder totalmente.
Mas, somos forçados a ficar juntos, diariamente e a única coisa que nos separa é a chance. Sina talvez.
Você passa pela a vida, junto com os seus sacrifícios diários, aí você pensa que está sozinho, mas não está.
Sete milhões de pessoas nesta cidade e qualquer um deles, qualquer um, a qualquer hora pode entrar na sua vida e muda-la. Pra sempre.

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